Esperando um bebê? Veja essas 4 coisas para ficar atenta, antes de decidir voltar ou não para o mercado de trabalho!
A maternidade é um momento lindo em nossas vidas e algo tão sonhado. Porém, para as mulheres dos dias de hoje, conciliar maternidade e carreira é um grande desafio.
Estamos em um mercado de trabalho altamente competitivo, vivendo às vezes um cenário econômico ruim com muito desemprego, e ainda lidando com outros compromissos e projetos.
A gravidez é muito especial e merece ser vivida em toda a plenitude. O importante é, paralelo a isso, cuidarmos da carreira para que ela seja retomada da melhor forma.
E você, está esperando um bebê? Veja essas 4 coisas para ficar atenta, antes de decidir voltar ou não para o mercado de trabalho! E que possamos ser mães e profissionais felizes!
1. Ficou grávida? Comece a avaliar a sua carreira!
Depois de toda a comemoração e todas as felicitações de colegas, vem a pergunta na nossa mente: como quero a carreira depois da gravidez e da licença-maternidade?
Mudar de emprego, empreender ou parar de trabalhar?
Não existe uma escolha certa, e cada uma exige cuidados. Mudar de emprego exige muita pesquisa e busca, principalmente porque, infelizmente, muitas empresas não contratam mulheres com crianças pequenas.
Parar de trabalhar dependerá diretamente da situação financeira familiar. E é uma decisão que você pode querer mudar futuramente – e terá de reinvestir.
Empreender pode ser uma ótima opção, você pode começar a pensar em habilidades e ir aos poucos estudando o negócio. Nesses meses de gravidez e licença, você terá o rendimento preservado, mas é fundamental criar uma reserva para não depender do negócio enquanto ele não der retorno.
2. Ficou grávida? Invista ainda mais no seu networking!
Grávidas e mães tem relacionamentos e assuntos de grávidas e mães, certo? Não! Ser mãe é mais uma – e bela – face da sua vida e muitas mães, muito concentradas nela, descuidam das relações profissionais e pessoas do mundo não-materno.
Você começará um afastamento visando a maternidade que nos distancia, aos poucos e sem perceber, do que acontece na empresa, no mercado e na vida social com colegas. É importante investir em manter os contatos com os assuntos que sempre gostaram, para evitar que a gravidez se torne o único e limite sua presença em conversas e eventos.
Desta forma, seja qual for a sua decisão profissional futura, sua rede de relacionamentos apoiará e participará.
3. Ficou grávida? Busque mais qualificação!
A partir da decisão profissional para o futuro, é essencial começar imediatamente a qualificar-se.
Se você pretende continuar no emprego atual, mantenha-se informada ao máximo durante todo o período de afastamento. Conversar com os colegas mais próximos ajuda bastante e – muito importante – pode sinalizar mudanças que façam você repensar o seu espaço na empresa.
Quer mudar de carreira ou empreender? Crie uma agenda para estudar o que será preciso. E sempre que possível, faça cursos online sobre o que você precisa conhecer ou reciclar para estar mais preparada no momento de começar. O ideal é começar já na gravidez, você terá menos tempo e disposição após o nascimento do bebê.
4. Ficou grávida e vai empreender? Pense no home office!
Trabalhar em casa é possível para muitos negócios, de pequenos produtos e principalmente de serviços corporativos e consultorias.
Se você tem este perfil e experiência, pode ser uma bela opção abrir um negócio home office, ter a próximo com o bebê e ganhar qualidade de vida!
4. Ficou grávida? Entenda os seus direitos!
As leis trabalhistas garantem alguns direitos às gestantes e é importantes conhece-los já no começo da gravidez para preparar documentos quando for preciso e também conversar com o gestor quando for necessário.
Licença-maternidade
Período em que você fica afastada do trabalho, que é de no mínimo 120 dias e no máximo 180 dias.
Salário-maternidade
Preservação da renda durante o período da licença, fundamental para a tranquilidade financeira. Entenda mais sobre o seu direito ao salário maternidade, nesse excelente artigo da Bayma e Santana Advocacia.
Outros direitos
- Não pode ser demitida sem justa causa desde o início da gravidez até 5 meses após o parte.
- Tem direito a seis dispensas diárias de trabalho para consultas periódicas.
- A gravidez não pode ser critério para negar a admissão.
Espero que este artigo tenha ajudado muito você para este momento mágico e que merece ser bem vivido que é a gravidez!