
4 maneiras para você se manter até se recolocar no mercado de trabalho
E o desemprego bateu na sua porta? É realmente um momento muito difícil, de questionamentos, dúvidas e incertezas.
E quando falamos de um Brasil com uma taxa de desemprego de 13% em março de 2018, chegando a quase 14 milhões de pessoas, o cenário é bastante nebuloso e precisamos estar preparados para um período sem emprego que pode ser mais longo do que imaginamos.
E no meio de tantos dilemas, a questão mais crítica é certamente a financeira.
Até quando minha reserva financeira sustentará sem um emprego? Que padrão de vida eu quero manter durante esta fase? Que padrão de vida eu posso ter?
São perguntas que surgem para todos e independem da situação financeira. Neste artigo, vamos falar de 4 maneiras para você se manter até se recolocar no mercado de trabalho.
Acreditamos que pode ser muito útil para seguir em frente mais seguro.
1. Mapear completamente as Finanças
Infelizmente é comum as famílias só se preocuparem em controlar as finanças em momentos de crise. O resultado é pouca coisa a ser melhorada, porque tem compromissos futuros firmados ou não há gestão sobre eles.
Você não sabe por quanto tempo estará desempregado e também não quer que a reserva financeira atual, às custas de muito esforço, seja consumida totalmente.
O passo é levantar o seu cenário financeiro:
- Mais amplo possível. Relacionar todas as receitas e despesas, incluindo aquela despesa anual esquecida que em breve vai aparecer.
Aqui a tática é lembrar de tudo.
- Mais realista possível. Não subestimar os valores das despesas, usando números reais e prevendo aumentos. E não superestimar as receitas.
Aqui a tática é ser transparente.
2. Definir um Orçamento desafiador, participativo e controlado
Essa é a hora da verdade sobre as contas da família. E o comprometimento será fundamental.
- Defina um horizonte de desafio. Ele não deve ser curto demais que não transmita a criticidade do momento e nem longo demais que permita recuperar lá na frente os meses não atingidos.
- Independe do percentual da sua renda no orçamento, é uma receita parada que fará falta.
- Muitos pais preservam os filhos neste momento. Nada é mais prejudicial ao amadurecimento deles – é uma experiência que ensina muito. E podem contribuir com ideias que cabeças cansadas não percebem.
- Orçamento ruim se controla, orçamento bom também. Lembre-se que é uma fase com menos receita e mesmo que o saldo atual seja positivo, ele pode deixar de ser à medida que o emprego não surge e as contas chegam.
- Algumas ações podem ser implementadas, com prazos e responsáveis:
- Cortar ou reduzir ao máximo despesas não essenciais – Lazer, Vestuário, Presentes e Viagens.
- Discutir e ouvir opções de redução para contas essenciais – Mercado, Energia, Gás.
- Renegociar – Colégio, Aluguel, Financiamentos.
- Suspender ou rever planos – Viagens, Cursos.
Evidentemente um Intercâmbio quase quitado não precisa ser cancelado. Vale o bom senso para as tomadas de decisão em cada item.
E abra uma nova linha de Despesa: Qualificação. Vamos falar dela agora.
3. Invista em qualificação sem preconceito
É importante estar atualizado com as técnicas e mudanças da sua área profissional enquanto estiver desempregado. Elas vão se tornando parte dos requerimentos em processos de seleção. E temos boas notícias neste ponto, nem tudo é ruim:
- Se não puder fazer a certificação (custo), procure ursos de atualização mais baratos. A Internet tem opções com ótimos preços como a Udemy ou até gratuitos.
- A qualificação pode ser fora da sua área mas relacionada. Já pensou em um curso de Redação de Conteúdo Web para um jornalista? Pode revelar um novo caminho profissional mais prazeroso.
A regra é não deixar a qualificação parada.
4. Reinvente-se sem medo
Os mercados de Trabalho e de Negócios nunca foram tão dinâmicos como nos dias atuais. As oportunidades são diversas, principalmente para quem tem experiência profissional.
- Tornar-se um Consultor na sua especialidade e trabalhar como Pessoa Jurídica.
- Associar-se a outras pessoas e abrir um negócio.
- Investir em trabalhos de freelancer e abrir uma empresa de Prestação de Serviços.
Talvez a experiência ruim do desemprego desperte um profissional mais motivado, fazendo o que satisfaz e ganhando dinheiro.
Neste artigo, procurei abordar os pontos que podem ajudar você a se manter enquanto procura recolocação no mercado.
Porém, imprevistos acontecem, exigem mais do que você fez e colocam em risco as suas finanças e o seu crédito. Nestes casos, um empréstimo pode ser uma alternativa.
E não precisa ser algo tão difícil e caro como as soluções tradicionais. No blog Bons Investimentos, você tem tudo sobre plataformas online de empréstimos e empréstimos para negativados. É informação qualificada de profissionais de Finanças, que recomendo.

Capital humano O que é?
Hoje, mais do que nunca, esse tema está muito em voga. A humanidade vem passando por diversas transformações do meio de trabalho, viemos da agricultura, passamos pelas eras do Ferro e do Cobre, a Revolução Industrial e agora, estamos no meio de uma Revolução Tecnológica.
A força de trabalho fica cada vez mais em segundo plano, ainda amplamente explorada por Industrias e no Agro, mas ainda assim sendo substituída aos poucos pela tecnologia. Com essas mudanças o Capital Humano ganha mais foco.
E o que é o Capital Humano?
O Capital Humano não é mensurável, é aquilo que você aprende e te capacita a trabalhar em alguma área. É diferente da Força de Trabalho, que é uma mão de obra física. O Capital Humano é a força de trabalho intelectual, resultado de cursos, faculdades, domínio de outras línguas, conhecimento e talento que permite que o funcionário exerça uma função que não depende de maquinarias ou da força física de trabalho. Um profissional de TI, por exemplo, é o Capital Humano de uma empresa, pois ele não precisa de força de trabalho, e o que tem a oferecer aos seus empregadores é apenas o seus conhecimentos intelectuais.
O conceito de Capital Humano é elaborado pela primeira vez entre as décadas de 50 e 80, e principalmente por Gary Becker, nos anos 60, derivado dos conceitos de capital fixo (maquinaria) e capital variável (salários). Porém, muito antes, Marx já havia levantado esta questão analisando a venda dos “talentos” de cada um para o sistema capitalista.
Qual a importância do Capital Humano em um ambiente Corporativo?
Com as profundas modificações no mercado de trabalho com a revolução tecnológica, a gestão do Capital Humano passa a ser uma importante ferramenta para garantir a máxima produtividade em uma empresa.
Acompanhe, usando conhecimentos de psicologia, relações humanas e gestão de pessoas; podemos identificar os talentos e fraquezas das pessoas que trabalham em uma certa empresa.
Com o máximo aproveitamento destes talentos, e o mínimo impacto destas fraquezas, a empresa obtém o máximo de produtividade de cada funcionário. A gestão do Capital Humano diz respeito a isso.
Hoje em dia, a cultura empresarial de que funcionários felizes, bem aproveitados e tranquilos produzem muito mais do que os oprimidos e explorados vem tomando força. As empresas investem cada vez mais em capacitar o intelecto de seus funcionários com programas de bolsas de estudo, workshops e até mesmo benefícios de controle ao estresse.
Dessa forma, empresas que dependem 100% do capital humano, como as Agências de Propaganda, Empresas de TI, Centros de Saúde ou Educacionais e afins, conseguem maximizar a produção com a gestão do Capital Humano e incentivo ao desenvolvimento de talentos, uma vez que a matéria prima explorada não é física, e sim intelectual.
Eventualmente, as empresas perceberão que funcionários com síndrome do Prego e do Parafuso se tornam improdutivos. Ou seja, um ótimo prego não necessariamente será um bom parafuso, e o gestor que não enxerga isso mantém uma receita contra-produtiva.